O buraco na camada de Ozônio

   Oi pessoal!   Hoje iremos falar sobre o buraco contido na camada de ozônio. Bom, em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege todos os seres vivos dos raios ultravioletas emitidos pelo sol. O ozônio contribui para agravar a poluição do ar, mas nas alturas da estratosfera, é muito necessário, pois sem ele, os raios ultravioletas poderiam aniquilar todos nós.

  Dos anos pra cá, foi comprovado que ferramentas fabricadas por nós estão contribuindo para a aniquilação dessa camada. Diversas substâncias químicas, incluídas nessas ferramentas, acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele, como: os óxidos nítricos e nitrosos, expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, mas principalmente o clorofluorcarbonos, os CFCs. Como mostra no vídeo abaixo:

  Os clorofluorcarbonetos (CFC) são compostos que possuem carbono, flúor e cloro em sua estrutura e tem um efeito muito nocivo à camada de ozônio, por reagirem com o gás ozônio e transformá-lo em gás oxigênio, ocasionando a sua degradação. Antigamente muitos produtos como refrigerantes, geladeiras, compostos orgânicos, condicionadores de ar e aerossóis (principalmente perfume e inseticidas) usavam esses gases, e hoje em dia ainda há uso. No Brasil o uso dos CFC’s em sprays inseticidas, perfumes, entre outros, foi banido em 1988 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), e como alternativa aos CFC’s foram desenvolvidos os HCFC’s ou hidroclorofluorcarbonetos, que causam menos danos à estratosfera, porém causam aumento do efeito estufa. As nações unidas em 2009, até fizeram um acordo para eliminar a utilização dos CFCs, o chamado Protocolo de Montreal, onde os países se comprometeram em trocar informações, estudar e proteger a cama da de ozônio. O Brasil deveria retirar completamente o CFC até 2010. Então, para cumprir o seu papel, o Brasil criou o Plano Nacional de Redução dos CFCs. Desde etão houve cerca de 90% de redução do uso. Porém os danos na cama da de ozônio são imensos e podem demorar décadas ou até séculos para serem revertidos.

  Há registros de que a camada está se tornando cada vez mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte. Em 1977, cientistas detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, essa descoberta tem sido um poderoso símbolo da capacidade do homem de causar danos ambientais. Quase 30 anos após a criação do Protocolo de Montreal, pesquisas indicam que o vazio na camada de ozônio está diminuindo e apresenta uma clara tendencia de recuperação, o que maravilhou os cientistas, que muito se esforçaram para diminuição do uso de CFCs.

  Mas mesmo com todos os avisos e pesquisas, muitos ainda não sabem o mal que uso de substâncias com CFCs fazem ao meio ambiente. Por isso devemos repassar a informação e nos atualizar! 
Por hoje foi isso gente, qualquer dúvida é só nos mandar que respondemos! ;)