Então, hoje estamos voltando depois de algum tempo sem postagens, mas com um assunto muito relevante: os acordos climáticos. Primeiramente o que são esses tais de acordos climáticos? De modo geral, podemos dizer que acordos desse género são discutidos atualmente na COP ( Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas) que já está em sua vigésima edição.
Tais acordos buscam a redução da quantidade de gases poluentes emitidos em âmbito internacional, pois muitos pesquisadores acreditam que tais gases sejam os principais culpados pelo efeito estufa e pelo aquecimento global. Mas o que são esses tais de aquecimento global e efeito estufa?E como eles estão relacionados com os acordos climáticos? A seguir colocamos um vídeo para explicar melhor:
Como mostrou o vídeo, o aquecimento global (que é o aumento da temperatura do globo terrestre ocasionado pela emissão de gases poluentes que geram o efeito estufa), apresenta-se como um problema que cresce rapidamente e de forma exponencial na sociedade atual. Derretimento das calotas polares, desertificação e tempestades são apenas algumas consequências de tal aquecimento.
Frente a esses problemas, a comunidade internacional vem travando vários acordos climáticos, em busca de solucionar as mudanças climáticas. Um dos mais famosos e possivelmente mais antigo acordo é o Protocolo de Kyoto( assinado em 1997 e ratificado em 2005). O Protocolo de Kyoto visa a redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, com um cronograma em que os países são obrigados a reduzir as emissões de gases como o dióxido de carbono e gás metano em 5,2% entre 2008 e 2012. O protocolo sugere ações comuns entre os países para atingirem as metas propostas, entre as sugestões estão o aumento no uso de fontes de energias limpas, proteção de florestas, entre outras.
Mas quais são as consequências desse Protocolo?
As expectativas dos especialistas são de que o sucesso de tal Protocolo possa diminuir a temperatura global entre 1,5 e 5,8 graus Celsius até o final do século XXI. Os reais resultados entretanto foram um pouco diferentes, uma vez que entre 2005 e 2012 a emissão mundial de gases poluentes aumentou em 16,2%. Por outro lado, esse Protocolo alertou a população mundial sobre os perigos do aquecimento global e se ele não existisse a emissão de gases seria muito maior.
Um pouco da história do Protocolo nos últimos anos...
E atualmente?
Em 2015, na Conferência Mundial do Clima em Paris , novas metas foram estabelecidas e o acordo de Paris entra em vigor a partir de 2020. Na Conferência, os 195 países signatários do acordo o aprovaram, mas menos de 50 países o ratificaram. Entre os países que ratificaram estão a China e os EUA, maiores poluidores do mundo. Esse acordo foi considerado algo inédito, pois pela primeira vez os países reconhecerem em um consenso global de que as emissões de gases poluentes devem diminuir. Entre os principais pontos do acordo aprovados estão que os países precisam trabalhar para limitar o aquecimento global abaixo de 2 graus Celsius e que países ricos precisam garantir financiamento de 100 bilhões por ano. Entretanto, alguns pontos muito criticados pelos cientistas foram que o texto não determina quando as emissões de gases poluentes precisam parar de subir, ou seja, há uma ausência de metas específicas para a redução desses gases há longo prazo.
E como fica Brasil nessa situação?
O Brasil, que atualmente é o sexto maior poluidor do mundo, teve seu presidente Michel Temer ratificando o acordo de Paris na segunda-feira dia 12/09/2016. Temer ainda disse que no Brasil a preservação do meio ambiente é uma política de Estado e deve estar presente no programa de todos os governos.
A opinião do Enviromental Links:
Nós do blog achamos que os acordos climáticos como o Protocolo de Kyoto e o acordo de Paris ,ratificado pelo Brasil na segunda-feira dia 12 de setembro de 2016, não conseguem alcançar todas as metas que são propostas, o que é evidenciado que durante o período de 2008 a 2012 em que funcionava o Protocolo, as emissões de gases poluentes subiram. Isso, entretanto, não nega o fato de que tais acordos trazem enumero benefícios. Por meio de uma política ambiental que cada vez mais toma forca no cenário mundial, fomos capazes de experienciar um acontecimento que parecia impossível: China e EUA, os dois países mais poluidores do mundo ratificando um acordo no qual se comprometeram em reduzir as emissões de gases poluentes. É visível, portanto, que tais acordos cada vez mais mostram a comunidade internacional a necessidade de uma mudança com relação a cuidados ambientais.
Bom gente, por hoje foi só e até a próxima!
